segunda-feira, 23 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

A Galeria do IAD convida para a exposição "A Casa do Desenho"


Três dos mais vigorosos desenhistas do estado chegam a Pelotas para transformar a Galeria de Arte do IAD  em A Casa do Desenho. Os artistas trazem na bagagem suas mais recentes produções em desenhos. Na exposição o público encontrará, além do trabalho individual de cada artista, também desenhos produzidos em conjunto pelos três.

Abertura dia 26 de novembro, quinta, às 18h30
Em cartaz até 19 de janeiro de 2010
Encontro com os artistas dia 26, quinta, às 17h30.

Galeria de Arte do IAD
Rua Alberto Rosa, 62, na UFPel - Pelotas (RS)
Segunda a sexta, das 9h às 11h30 e das 14h30 às 17h30

terça-feira, 27 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Texto de apresentação da exposição "Compartilhar, Transpor, Bricolar, Domesticar, Prolongar : Ações Poéticas na Arte Contemporânea"

Em 21 de outubro de 2009, às 19 horas, será inaugurada na Galeria de Arte do Instituto de Artes e Design da UFPel (Alberto Rosa, 62) a exposição


"Compartilhar, Transpor, Bricolar, Domesticar, Prolongar : Ações Poéticas na Arte Contemporânea",

com a participação dos artistas Adriane Hernandez, Alice Monsell, Chico Machado, Duda Gonçalves e Ricardo Mello.

Trata-se de uma exposição coletiva com os mais novos integrantes do corpo docente do curso de Artes Visuais da UFPel. Estes artistas/professores têm em comum, o fato de que todos realizaram ou realizam doutorado em Poéticas Visuais na UFRGS. Além disso, a exposição dá uma amostragem da multiplicidade, da diversidade e da singularidade da produção da arte contemporânea, que comporta de modo não excludente as mais variadas formas de manifestação artística. São trabalhos que se dão a ver em forma de pintura, objetos cotidianos ou não, fotografia e diversas ações propositivas.

Cada trabalho, que faz parte dessa coletiva, traz uma palavra, um verbo, como potência e latência de um pensar estritamente ligado às ações do fazer, como uma palavra-chave, que possibilita a passagem de um universo a outro: do universo do fazer ao universo do discurso.

Poéticas Visuais é uma modalidade de pesquisa em arte, bastante recente no Brasil, com especificidades próprias, condizentes com a atividade do fazer artístico. As bases da pesquisa em Poéticas Visuais se encontram na elaboração teórica do escritor e poeta francês Paul Valéry que, quando convidado para ministrar a cadeira de poética no Collège de France, em 1937, propôs que o escritor pudesse pesquisar sobre o seu processo de criação e, para defender essa idéia, ele vai até as origens gregas da palavra poética e, a partir do radical poïein, mostra como esse termo significava muito simplesmente fazer. Para Valéry, então, nada pode ser mais contraditório que a ação de fazer uma obra em relação à produção de valor que se aplica sobre essa obra depois de pronta.

É do lado de quem faz a obra, que o pesquisador em Poéticas Visuais se encontra, e o trabalho de construção teórica está intimamente ligado à sua produção artística, ao seu fazer. A poética é, então, o terreno do cruzamento entre os conceitos e as práticas do fazer, da instauração e da criação da obra. Neste sentido, se contrapõe à estética que é o território da fruição e da apreciação crítica e teórica da obra já feita.

Os artistas e as obras

Eduarda Duda Gonçalves

Na presente exposição mostro três imagens fotográficas captadas durante uma intervenção realizada no XVIII EREA  2009 (Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura). As fotografias revelam por meio de um pequeno orifício as vistas do Canal Santa Bárbara, local do evento, observadas numa tarde de sábado. O buraco de um cartão para mirar tornou possível aproximar o visível e compartilhar este visível com outros, ao mesmo tempo, reinventar a paisagem observada. O cartão para mirar intitulado CARTÃO DE VISTA MIRANTE, confeccionado para observâncias a olho nu, será partilhado durante o período da exposição, para ver a vista. Este trabalho faz parte da pesquisa de doutoramento Cartogravistas: proposições para compartilhamentos desenvolvido no Programa de PósGraduação do Instituto de Arte da UFRGS, sob orientação do prof. Dr. Hélio Fervenza.

Adriane Hernandez

O trabalho que apresento denomina-se Impregnações azuis: para salientar coisas mínimas e foi realizado após a conclusão de meu doutorado em Poéticas Visuais na UFRGS. Ele traz na ação de prolongar a fonte do impacto visual de suas formas. Um tríptico fotográfico formula uma superfície que se abisma a partir de pontos azuis que começam em uma pequena pedra branca, continuando pelas mãos que seguram a pedra, depois pelo fundo da cena, atravessam a imagem até a moldura e da moldura saltam para a parede. A imagem provoca de súbito uma vertigem, uma confusão visual. Os pontos azuis além de prolongarem a imagem para o lado externo dela, também salientam tudo aquilo para o qual não costumamos prestar atenção: pedra, mão, moldura, parede. A exceção da pedra, todos os elementos são instrumentos indicadores de visibilidades: a mão mostra algo, a moldura salienta algo, a parede sustenta algo.

Chico Machado

Indiqueitors é o título do trabalho que ofereço para o público nesta exposição.


Realizado no período do meu mestrado em Poéticas visuais, ele é um aparelho cinético movido à manivela que pode ser manipulado, gerando sons e movimentos visuais a partir desta manipulação lúdica. Relacionado ao universo da arte cinética, ele foi construído por mim a partir da ação de bricolar. Bricolage é um termo cunhado por Claude Léy-Strauss para referir-se a um modo de executar um trabalho “usando meios e expedientes que denunciam a ausência de um plano preconcebido”. Assim, o trabalho é constituído mais a partir de um trajeto do que de um projeto, lançando mão de diversos materiais e componentes coletados ao longo do tempo e que estão disponíveis no meu atelier no momento de realização da obra. O modo cumulativo e improvisado da realização do trabalho, seus recursos técnicos e seu funcionamento mecânico remetem a um universo que se pode denominar de Low Tech (baixa tecnologia), que propõe uma discussão sobre a presença da tecnologia digital High Tech contemporânea.

Alice Monsell

Visitei as casas de cinco pessoas em Pelotas para conhecer seus gestos domésticos, registrá-los com uma máquina digital e dialogar sobre o modo que estes gestos se incorporam e compõem sua vida diária. Apresento aqui uma mesa, papéis, materiais de desenho e uma pergunta: “O que você faz em sua casa?”


A palavra fazer em Inglês se traduz em duas palavras: fazer no sentido de produzir algo (“to make”) e fazer no sentido de “fazer uma coisa ou atividade” (“to do” something). Para Allan Kaprow, experimentar na arte pode ser “fazer” no segundo sentido, pois a arte para ele pode ser algo que faz, mesmo banal ou ordinário, para experimentar a vida. Não é para re-produzir a rotina, mas para produzir a diferença. Re-fazer novamente é re-conhecer.


Este é o sentido de domesticar. Como transforma-mos e construímos o espaço em nossa casa? Como os gestos re- desenham nossa vida cotidiana? Pergunto como convite para sentar e olhar estas imagens, falar ou escrever sobre seus gestos e até desenhá-los.

Ricardo Mello

Meu processo de trabalho envolve uma série de transposições que levam a imagem cinematográfica (que fotografo no vídeo) para o plano pictórico através de uma técnica de pintura que elaborei a partir de meu conhecimento e noções do movimento conhecido como Hiper-Realismo. Pinto da maneira mais fiel e lenta possível, pixel a pixel, a partir de uma projeção sobre a tela.


Porém, apesar de o resultado final da pintura carregar características visuais fotográficas residuais, ao mesmo tempo, afasta-se da ilusão fotográfica pelo esmaecimento das cores e pelo esvaecimento da imagem que foi usada como re-ferência inicial (uma vez que o slide fotográfico que eu uso vai derretendo devido ao longo tempo de trabalho).


Tal somatório de etapas processuais resulta em acúmulo e adensamento das interferências do vídeo, da fotografia e da mão do pintor sobre a imagem inicialmente apropriada.

A Galeria do IAD é notícia...


A versão eletrônica da matéria está aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Galeria do IAD apresenta a exposição "Atelier Subterrânea em Pelotas"

A Mostra, chamada Atelier Subterrânea em Pelotas, vai trazer trabalhos dos artistas que compõem esse espaço alternativo e independente de Porto Alegre, que foi inaugurado em 2006 e que se situa no subsolo do número 745 da Av.Independência.


Os artistas que integram o Atelier Subterrânea atualmente e que apresentarão trabalhos na mostra são: Adauany Zimovski, Gabriel Netto, Guilherme Dable, James Zortéa, Lilian Maus e Túlio Pinto. A Mostra vai apresentar diferentes linguagens artísticas, como desenho, fotografia, escultura e vídeo.

Cabe observar a crescente importância desse espaço e a atuação coletiva desses artistas, que já somam quatro Prêmios Açorianos em três categorias distintas:
III Açorianos Artes Plásticas - Prêmio Projeto Alternativo de Produção Plástica
III Açorianos Artes Plásticas - Prêmio Artista revelação
II Açorianos Artes Plásticas - Prêmio Artista revelação
I Prêmio Açorianos Artes Plásticas - Melhor Exposição Coletiva


SERVIÇO:
Exposição Atelier Subterrânea em Pelotas
Abertura: 03.09.2009 às 18:30
Conversa com os artistas no auditório do IAD às 17:30
Visitação: 04.09.2009 a 30.09.2009 das 9:00 às 11:30 / das 14:30 às 17:30
Onde: Galeria de Arte do IAD, Rua Alberto Rosa, 62 - Pelotas (RS)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Texto de apresentação da Mostra FORMANDOS 2008

Em 23 de julho, às 18:30 horas, será inaugurada, no Instituto de Artes e Design da UFPel, a mostra Formandos 2008 em que trabalhos de nove novos artistas serão apresentados ao público. Nestes trabalhos, as especificidades técnicas estão diluídas pela pesquisa conceitual se inserindo na diversidade das linguagens contemporâneas.

A mostra se define como um campo aberto de possibilidades de leituras onde o público não poderá ficar passivo, pois todos os trabalhos são provocantes. Dentre as características que provocam temos: a participação efetiva, a ocupação espacial do chão ao teto, o humor, a performance, a projeção sobre o corpo, a confusão visual, o material inusitado e deslocado de sua função, entre outros aspectos, que vão se descortinando aos poucos, à medida do olhar e da participação.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Galeria de Arte do IAD convida para a exposição "Irreales"




Exposição "Irreales" de Daniel Naranjo
Organização: José Luiz de Pellegrin / Diretor do DART/UFPel
Texto de Cynthia Farina
Abertura 07.05.2009 às 18:30
visitação até 09.06.2009
Galeria de Arte do IAD
Rua Alberto Rosa, 62 Pelotas